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FRONTSTAGE - Onde a música católica está em evidência - Faixa 3


Caros irmãos (ãs),

Chegamos à Faixa 3 de nossa página FRONTSTAGE.
Que grande alegria podermos estar contribuindo para que nossa música católica esteja cada vez mais sendo descoberta, conhecida e amada.
Nesta edição temo a grande alegria de poder contar com um grande irmão: André Leite (vocalista da Banda Iahweh e Angar).

Para nós, em particular, foi uma enorme alegria poder contar com a presença do André nesta página. Sua atenção, disposição e zelo foi para nós um grande testemunho de que Deus vai além das guitarras e canta na vida a melodia da salvação.

André, nossa gratidão, oração e apoio ao seu trabalho. És uma grande músico e irmão. Estamos juntos.

A influência da música em nossas vidas
Como a música pode influenciar nossa espiritualidade, atitudes e pensamentos. Diante destes aspectos, como nortear aquilo que chega aos nossos ouvidos, alcança nossa alma e reflete em nosso corpo.



Nasci em Fortaleza e aos dois anos de idade mudei-me para São Paulo. Fui despertado pela arte muito cedo, acho que tinha seis anos de idade quando tudo começou. Lembro-me de ter ficado encantado quando vi Michael Jackson e jurei que quando crescesse seria um artista; não somente um cantor, mas um artista!

Em 1989 tive o meu primeiro contato com o rock. Ficava assistindo aqueles saudosos programas do Kid Vinil e foi em uma dessas vezes que rolou o clipe da música Wasted Years do Iron Maiden. Eu fiquei impressionado com o Bruce!

Nos anos 90, mudei-me de São Paulo e fui morar em Taubaté, interior de SP, onde comecei a dar os primeiros passos. Entrei em uma banda de metal com influências de Iron Maiden e Helloween e fui levando aquela velha história de “tocar uma vez na vida e outra na morte”, pois morava em uma cidade de interior onde nada acontecia.

Eu era muito jovem, deveria ter uns catorze anos. Minha voz ainda não estava formada e eu forçava muito para alcançar os agudos do Michael Kiske, que não tinha nada a ver com meu registro. O resultado foi catastrófico, pois acabei desenvolvendo um problema de saúde vocal por não ter técnica e muito menos fisiologia pra cantar aquele repertório.
Parei de cantar por um ano, o que foi muito difícil para mim, pois cantar era o que me tirava da realidade difícil em que eu vivia, já que passei por uma infância extremamente humilde.

Quando me recuperei, um amigo muito querido chamado Paulo Barbosa me
incentivou a estudar e buscar outras influências. Eu lutava contra o grave da minha voz, porque estava na moda cantar como Castrati, afinal todo mundo queria ser Michael Kiske ou Andre Matos.

Um dia, Barbosa me apresentou um disco chamado “The 2120 Session”, do grande guitarrista brasileiro Andre Christovam, que tinha um impressionante vocalista chamado Andrew “Big Voice" Odom. Naquele dia, ele me falou: “escuta isso e entenda de uma vez por todas que você tem uma voz ‘negra’, grave e rouca de natureza, moleque!”. Daquele dia em diante, busquei entender aquilo físico e psicologicamente, em busca de um amadurecimento artístico.

Na busca de entender a fusão da minha voz com o rock, em toda a sua plenitude, descobri David Coverdale, que ainda hoje é a minha maior influência. Foi a partir daí que encontrei no rock uma nova visão da minha arte. Coverdale sempre será o grande mestre! Também me influenciei muito por Jorn Lande.

Naquela época as coisas estavam muito difíceis financeiramente e eu acabei tendo que dar uma pausa em meus sonhos. No ano de 1995 eu entrei em uma banda de baile em que tive contato com os mais variados estilos e, consequentemente, ampliei meus estudos de canto e meu vocabulário musical.

Comecei cantando em bailes para me manter e fui estudar canto lírico. Seis anos depois fui convidado por um grande amigo, o tecladista Jean Ikeda, para montarmos uma banda de Soul Music em que conheci coisas incríveis, desde Marvin Gaye a Tower Of Power. Foi uma época linda da minha vida!

Permaneci na banda de soul Blacommodoro por alguns anos, mas senti uma necessidade muito grande de retornar ao rock, pois não somos nós que escolhemos o rock. É o rock and roll que nos escolhe. Assim, voltei a cantar na noite com covers de alguns nomes do heavy metal e hard rock.

O tempo foi passando e também senti a necessidade de compor. Foi aí que meus amigos e eu começamos a compor; experimentamos uma sonoridade mais alternativa, um som no estilo do Soundgarden, mas com letras em português. Apesar da boa qualidade do trabalho, que chamava-se Tribunal Rock, ele não foi muito adiante. Fizemos alguns shows na cena underground e a aceitação do público até foi muito boa, mas dos anos 90 para cá, a maioria das pessoas não estão muito compromissadas com o político e o social, e essa era a temática da banda.

Nesse período, ainda antes dessa banda findar e outro projeto nascer, passei por muitas dificuldades na minha vida particular. Foi então que recebi um convite para fazer parte da banda Iahweh. Aceitei o convite não só pela sonoridade, mas também pela ideologia de fé,verdade e espiritualidade que me vieram na hora em que eu mais precisei.
Começava naquele momento uma mudança radical em todos os sentidos: ideológico e artístico. O tempo passou e os rumos mudaram, tanto no som, como na ideologia da extinta Tribunal Rock, que assim como eu é um testemunho de conversão e atualmente é um ministério chamado ID2.

Dei muitas voltas na vida,posso afirmar com muita propriedade que só me converti, por que entendi a misericórdia de Deus quando beijei o chão.

Como a música pode influenciar em nossas vidas?

Acho que tudo é compreensão,acho que você precisa ter cultura sobre tudo aquilo que esta em sua volta,na luz da verdade em Cristo a gente tem o entendimento do certo e do errado na esfera real.
1 CORÍNTIOS 6:12 - “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.”
Na palavra já fica clara a questão dos dois caminhos,precisamos entender a quem estamos enfrentando. O inimigo nos conhece, mais nós conhecemos o inimigo?
Eis ai a coisa mais linda que poderia acontecer, a igreja aceitou o Rock pesado, os jovens por muito tempo, só tinham acesso a bandas satânicas para afastá-los da fé. A igreja viu as armas do inimigo, hoje a igreja esta salvando milhares de jovens com o Rock e pra quem não acreditar, eu estou aqui como testemunho dessa verdade, pois foi o White Metal Cristão que me resgatou para Deus.

Muitos ainda escutam música pelo ritmo e não pela poesia da letra, querem o peso das guitarras, baixo e bateria. Se o Rock Cristão oferecer isso com conteúdo edificante, não existe por que um garoto ou uma menina de fora da igreja não querer provar desse amor.
Se você é um artista dentro da igreja, estude o mundo, estudar o mundo não é praticar o mundo, você é um soldado que representa Deus e precisa lutar com as armas certas, nossa luta não pode ser de igual para igual, temos que lutar em nível acima do inimigo.

O amor pode sim influenciar, seja ele passado no ritmo que for. As coisas que são de Deus não trazem arrependimento e culpa, elas claramente são corretas, não existem duvidas e nem medos. Eu sempre agradeço a Deus por tudo que sofri, através de tudo, eu pude aprender sobre quais são as dores e medos de muitos garotos e garotas para quem eu canto. Conheço o coração dessa galera, por que eu já sofri discriminação, solidão na multidão, incompreensão, medo, indiferença, eu só queria respeito,o mundo que me provocava o grito era o mesmo que fingia não me ouvir. É muito louco dividir tudo isso com essa galera, e ver que o quê faz a diferença é o amor, e esse amor vem do quê Cristo nos ensinou.

O amor pode sim influenciar e mudar tudo, foi isso que mudou minha vida, foi isso que eu senti na reunião quando Tiago Matos e Alessandro BTN me abraçaram e me deixaram  chorar muito no ombro deles. Eles me deixaram contar tudo sobre minha vida, e em nenhum momento eu fui Julgado,mais sim amado,como se eu tivesse nascido na igreja e me criado ao lado deles.Eles me mostraram o por quê eu sempre ouvia as pessoas dizerem que Deus é amor,o abraço desse dois caras foi a resposta de Deus para todas as minhas perguntas.

Bom, obrigado galera! Valeu pela oportunidade de estar aqui partilhando com vocês. Me perdoem o português, nunca fui muito bom em redação, acho que me saio melhor falando do que escrevendo.

Deus abençoe a todos vocês, contem sempre com meu amor carinho e respeito!

Cuidem bem de vocês!

André Leite

Conheça mais do trabalho do nosso irmão André Leite acessando:

Site Codimuc/Iahweh: Iahweh
Site Hangar: Hangar
Facebook: a.leiteiahweh

Confira também a entrevista que André Leite concedeu após sua participação na encenação da Paixão de Cristo em Ribeirão Preto (SP) que foi promovida pela Secretaria Municipal de Cultura:


Confira abaixo alguns vídeos do vocalista André Leite:



André Leite canta a música Bençãos no Programa Academia do Som



O Clip Neblim foi o primeiro trabalho audio-visual da Banda Iahweh. Gravado em outubro de 2010, no galpão do departamento de Engenharia e Arquitetura da Universidade de Taubaté (SP), o clipe contou com a participação especial da Orquestra Filarmônica do Cone Leste Paulista.
Faixa tema do segundo álbum da banda, a música Neblim recebeu um novo arranjo, orquestrado, interpretado pelo vocalista do grupo, André Leite. Produzido pela gravadora CODIMUC, o clipe foi dirigido por Lize Borba e Mariana Moraes, que também assina a edição. A direração de fotografia é de André Pires e Alex Rodrigues.




A banda Hangar é o destaque do Estúdio Showlivre transmitido ao vivo no dia 16 de novembro de 2011. O Hangar foi formado em novembro de 1997. Após shows realizados em todo o país, o Hangar deu os primeiros passos no sentido de gravar seu primeiro disco acústico, formato com que já vinha se apresentando em diversas ocasiões. Acoustic, But Plugged In!, álbum que reúne quinze músicas do Hangar no formato acústico, incluindo a inédita "Haunted By Your Ghosts".
O Hangar hoje é formado por André Leite (Voz), Eduardo Martinez (Violão), Nando Mello (Baixo), Fábio Laguna (Teclados) e Aquiles Priester (Bateria).

Deus os abençoe!

Fabiano, Marta e Tobias
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